Eu sonhei que estava no meu décimo segundo ano
Então as estrelas pararam de brilhar
O descrente estava escondido atrás de uma névoa Listrada
E as pedras cantavam ao redor do boneco de neve
Ninguém ousa dizer a cor do sangue
A pele não cura
No matadouro as vacas estavam sendo atacadas
Deixando sem leite a faixa lunar
Eu sonhei que estava no meu décimo segundo ano
Quando voltei do templo
O pai e a mãe temeram o que viram
E me perguntaram de quem eu vim
Sonhei que respondi: De ninguém
Me tornei um estranho e educado
E fico a sombra
De tudo que não existe